quinta-feira, 9 de julho de 2009

Seres humanos


Somos iguais a tudo e a nada.
Tão semelhantes quanto à própria verdade.
Idênticos a uma forma de agir, de serem pessoas evoluídas.
Iguais ao medo de viver, de querer ser alguém quando não se é nada.
Formula de uma mesma equação que no fim não leva a lugar nenhum a não ser à destruição.
Assim seremos, assim somos e assim fomos, completos personagens de uma história imperfeita.
Cada um seguindo sua cabeça, mas todos ligados no mesmo movimento.
Diga o que quiser, mas esta é a realidade, tu podes ser diferente hoje, mas amanhã será mais um alguém na multidão.
Tentando viver o amanhã sem ao menos saber se vai estar vivo até termino deste dia.
Perdido nas lembranças que já passaram e que não voltam jamais.
Você é assim e nem tente se livrar desta culpa.
No final de tudo continuamos sendo todos iguais: seres humanos mortais.

Acabou


Acabou... Pronto... Fim... Terminou... Finalisou...

Se extinguiu a felicidade de viver.

Chegou ao termino do nada, sem horizonte de sonhar.

Pronto sem ao menos ter feito valer a pena.

No penhasco do vazio a frente e o limite da escuridão atrás.

O perder-se sem a coragem de olhar o real.

Na tragédia do fim total da existência humana.

No espanto de se dar conta que é o ponto final.

E no último estralo do sino que delimita o segundo que encerra a vida.

Sem o eco do sinal da vida que chegou ao fim.

E nunca mais vai se acabar o que até agora parecia verdade.

Pois o sinal vital não bate mais e assim se foi...